Desde ontem estou com uma sensação de vazio, o mesmo que o PT deve está sentindo.
Há alguns dias, já se ouvia que Marina Silva poderia bater asas do PT e se filiar no PV, devido sua insatisfação com os rumos que o Partido dos Trabalhadores deu à questão ambiental no país - a íris dos olhos da Senadora.
Nesse dia 19 de agosto, assistimos, lemos e ouvimos que Marina já não é nossa.
O mais intrigante é que tantos "nós cegos" que há no partido, continuam teimando em ficar, porque nesse encontra guarida, infelizmente.
Marina é uma daquelas pessoas, que onde esteja, dar credibilidade ao movimento ou à agremiação a qual faz parte. Não há dúvida que o PT perdeu em sua credibilidade e autoridade moral.
Marina Silva, até nos momentos de insatisfação com o seu partido, age com extrema singeleza e coerência. Assim se deu quando ela saiu do Ministério do Meio Ambiente e, agora, quando sai do PT. Nos dois casos, Marina teria vários motivos para críticas ferrenhas e ações rancorosas. Ela age contrariando os imprevistos. E, assim, a cada dia, ela ganha mais reconhecimento e credibilidade.
Que Marina consiga concretizar melhor seus sonhos, que não foram possíveis no PT, em outras trincheiras! Nos militantes comuns fica a sensação de perda irreparável. Não a perda de votos ou de poder, mas sim a de uma referência em coerência e moral. O dia de hoje não é mais como o de ontem! E "nada do que foi será de novo do jeito que já foi um dia."
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A saída de Marina do PT provoca um alvoroço no meio político acreano. A oposição acredita ter ganhado novo fôlego. O PCdoB acha que só assim tem chance de pelitear uma vaga ao Senado. O PT quer a vaga de Marina para o seu quadro. O tempo vindouro será de muita especulação, reuniões e, talvez, rasteiras.
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