quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Cúmulo da ineficiência burocrática no serviço público

Uma empresa da capital ganhou a licitação para efetuar a manutenção e troca de óleo nos veículos da Vara do Trabalho de Cruzeiro do Sul.
Nesse dia 19/10/09 um veículo da referida Vara foi conduzido à capital para que no mesmo se procedesse uma troca de óleo. Só isso! E o motorista foi recebendo diárias. Nada mais justo!
Pergunta-se: Quantas trocas de óleo daria para serem realizadas com os recursos gastos com essa operação? Em quantos veículos?
Outro fator: Como o veículo está numa fila de espera, talvez nem haja tempo para que o serviço seja efetuado antes de a BR fechar. O veículo pode ficar lá e só vir no verão do próximo ano. Ou: talvez o serviço não seja efetuado, por falta de tempo, e logo o veículo seja reconduzido à capital do Juruá. Tempo há para que o motorista "troque o óleo de sua vara" com alguma musa da capital e gaste parte de suas diárias. É só uma dica hipotética.
Consideremos que o serviço seja efetuado a tempo e o veículo não tenha problema de retorno antes de a BR fechar. Mesmo assim está escancarada uma situação que representa o cúmulo da ineficiência burocrática no serviço público.

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