Depois de receber a documentação do TCE o presidente da Câmara expediu cópia do parecer do Tribunal de Contas a cada vereador, para conhecimento das irregularidades que levaram o TCE a reprovar a prestação de contas.
Em seguida, o presidente remeteu a prestação de contas a uma comissão formada pelos vereadores Jailson, Agamedes e Evanildo, que avaliaram o relatório e decidiram acatar a decisão do Tribunal de Contas do Estado (TCE), pela gravidade das irregularidades. O próximo passo foi submeter a prestação de contas ao plenário, onde os vereadores apreciariam para confirmar a decisão do TCE ou aprovar a mesma, o que inocentaria o ex-prefeito.
Na primeira sessão que o relatório foi apresentado os vereadores do Partido Progressista (PP) Antonia de Matos, Noé, Antonio Ramos e Francisco Adson abandonaram o plenário, prejudicando o quórum necessário e impedindo à votação do relatório do TCE.
Na última terça-feira (08), o quórum para a sessão foi garantido pela presença de cinco vereadores - o presidente, Darimar Rocha (PT), o vice-presidente, Agamedes, o primeiro-secretário, Jailson e os vereadores Evanildo e Demétrio (PMDB) e o relatório foi apreciado e votado. Em votação secreta, mantiveram a decisão do Tribunal de Contas do Estado (TCE) reprovando a prestação de contas do ex-prefeito Deda. Os vereadores do partido do ex-prefeito novamente não compareceram a sessão.
Darimar Rocha lembrou que o vereador é eleito para fiscalizar o Executivo, zelar pela aplicação dos recursos, pela ética e probidade administrativa e por essa razão a decisão da maioria dos vereadores foi confirmar a decisão do Tribunal de Contas.
Segundo Darimar Rocha o resultado da votação não poderia ser diferente, pois a Câmara Municipal é quem julga as contas do prefeito que foi reprovada pelo TCE por diversas irregularidades, citando como exemplo, o desvio de dinheiro do Fundef para outras finalidades. Darimar garante que a decisão de acatar o relatório do TCE não caracteriza perseguição política para inviabilizar o projeto político do ex-prefeito Deda, mas é uma questão de justiça e zelo pela probidade administrativa.
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